segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dupla campeã!

12 de novembro de 2011


 

Daniel Paiola e seu parceiro, Hugo Arthuso, conquistaram a medalha de ouro no Bill Graham Miami International. Neste sábado, eles bateram os norte-americanos Phillip Chew e Sattawat Pongnairat, por 2 x 1, com parciais de 21-16, 18-21 e 21-09.
“É sempre bom ser campeão. Conseguimos fazer uma boa partida, entramos em quadra concentrados e lutamos até o fim para conquistar a medalha. Vamos voltar para o Brasil, apertar os treinos e focar nossa meta, que é chegar aos Jogos Olímpicos, de Londres, em 2012″, comentou Daniel Paiola, muito feliz com a conquista da medalha.

 

Esta conquista pode ajudar ambos na corrida dos Jogos Olímpicos, já que estão em 51º no ranking mundial. “Com certeza vamos ganhar boas posições. Estamos subindo de produção e vamos atingir nosso objetivo”, finalizou o brasileiro, que retorna ao Brasil nesta segunda-feira.
Além disso, as brasileiras Lohaynny Vicente e Luana Vicente venceram as americanas Dayanis Alvarez e Shannon Pohl, por 2 x 0, com parciais de 21-09 e 21-16 e também retornam ao país com o título de campeãs.

Fonte: DanielPaiola.com

sábado, 5 de novembro de 2011

Brasileiros conquistam medalha de bronze em Porto Rico

5 de novembro de 2011
 



A dupla da Seleção Brasileira, Daniel Paiola e Hugo Arthuso, conquistou na manhã deste sábado, no Porto Rico Internacional, a medalha de bronze. Na semifinal, contra os canadenses, Francoise Bourret e Kevin Li, os brasileiros foram derrotados, por 2 a 1, com parciais de 22-20, 15-21 e 21-15, em pouco mais de 41 minutos.
“A escola canadense de badminton é muito forte. O primeiro set foi definido nos detalhes. Ganhamos o segundo, mas no terceiro, voltamos a cometer alguns erros que não cometemos antes e acabamos derrotados”, comentou Paiola, que agora volta suas atenções para o torneio de Miami.
Com os pontos conquistados e a medalha de bronze, os brasileiros acreditam que vão conquistar algumas importantes colocações no ranking mundial. “Estamos melhorando nossos resultados em relação ao ano passado, temos que crescer ainda mais de produção para manter com chance. Acredito que estamos perto do nosso objetivo”, finalizou Daniel.
Agora, os brasileiros voltam suas atenções para o torneio de Miami, que começa na próxima quinta-feira.

Fonte: DanielPaiola.com

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Daniel Paiola arrasa na estreia do Porto Rico Internacional

3 de novembro de 2011
 
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB


O atleta da Seleção Brasileira de Badminton, Daniel Paiola, deu show na sua estreia no Porto Rico Internacional. Na noite desta quinta-feira, contra Joselito Sanchez, de Porto Rico, o brasileiro venceu em pouco menos de 17 minutos, por 2 x 0, com parciais de 21-04 e 21-06.
“Entrei muito concentrado em quadra. Poderia encontrar dificuldades por ser um adversário que jogava no seu país, com o apoio da torcida. Consegui colocar o meu jogo e fui muito bem no duelo. Agora, preciso focar para os meus próximos jogos. O Campeonato não está fácil para ninguém”, finalizou o brasileiro, que nesta sexta-feira enfrenta o jamaicano Gareth Henry.
Nas duplas, ele e Hugo Arthuso jogam contra o espanhol José Vicente Martinez e o portoriquenho Ivan Morales. “Estamos confiantes no bom resultado. Acredito que podemos conquistar bons resultados. Temos que fazer uma boa partida nesta sexta para pegarmos mais confiança”, finalizou Paiola, que atualmente está em 86º, no ranking mundial de simples.

Fonte: www.danielpaiola.com

Medalhista do Pan começa busca por vaga olímpica no badminton

Daniel Paiola estreia, nesta quarta-feira, no Desafio Internacional de Porto Rico, torneio que vale pontos no ranking internacional da modalidade

Por GLOBOESPORTE.COM  
Rio de Janeiro
 
O atleta da seleção brasileira de badminton Daniel Paiola irá começar, nesta quarta-feira, na cidade de San Juan, em Porto Rico, sua busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Ele, que ocupa atualmente a 87ª colocação no ranking mundial da modalidade, fará sua estréia no Desafio Internacional de Porto Rico contra Joselito Sanchez, atleta da casa.
O torneio em Porto Rico, classificado pela Confederação Brasileira de Badminton como International Challenge, tem premiação de 15.000 dólares para o vencedor e vale pontos no ranking da Federação Internacional de Badminton. De Porto Rico, Paiola seguirá diretamente para Miami, Estados Unidos, onde disputará outro torneio valendo pontos no ranking.

Badminton - Daniel Paiola no Pan-Americano (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB) 
Após medalha inédita no Pan, Daniel Paiola quer vaga nas Olimpíadas(Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)
Além dos torneios em Porto Rico e nos Estados Unidos, o atleta, vencedor de uma inédita medalha de bronze para o Brasil no torneio de simples dos Jogos Pan-Americanos, irá disputar, até o fim de 2011, torneios no Suriname, México e Canadá. Todos valem pontos no ranking mundial.
Para garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2012, ele precisará alcançar, até o final de abril do ano que vem, ao menos a 75ª posição no ranking internacional.

Fonte: GLOBO.COM

 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lei Piva ajuda em 1º ouro, mas não impulsiona rendimento geral

Levantamento de peso teve título inédito em Pans e badminton, a 1ª medalha individual, mas outras modalidades não produziram muito

 Marcel Rizzo e Vicente Seda, enviados iG a Guadalajara | 31/10/2011 20:26

 

Desde 2001, a Lei Agnelo/Piva destina 2% da arrecadação das loterias federais para os esportes olímpicos, via COB (Comitê Olímpico Brasileiro), que faz a divisão com base em desempenho. No Pan-Americano de Guadalajara, o impacto desse investimento foi sentido em algumas modalidades, mas não teve uma influência generalizada, especialmente as menos tradicionais.
Leia também: Brasil fica em terceiro, mas vê número elevado de modalides com menos medalhas

Foto: Reuters Ampliar
Fernando Reis ganhou ouro inédito para o Brasil no levantamento de peso

Em 2010, o COB arrecadou R$ 142,7 milhões com a Lei. Parte desse dinheiro o Comitê usa para sua própria manutenção e para, por exemplo, pretensões em receber eventos, como fez em sua campanha para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Deste montante, parte tem de ser repassada para esporte universitário (10%) e também para o esporte escolar (5%).
Os dirigentes do COB, por sua parte, procuram desvincular esse montante recebido do conceito  de verba estatal. “Esse é o principal financiador do esporte de alto rendimento hoje, sem dúvida, vindo de um percentual das loterias. Então é uma discussão se é público ou privado. Não vejo bem como público", disse o superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire. De todo modo, Freire não esconde que gostaria de ver mais investimentos endereçados ao esporte e facilitados por parte do governo. "A lei de incentivo ao esporte pode crescer mais, ser mais usada para atletas de alto rendimento e, daqui para frente, os patrocinadores privados do COB e das confederações serão importantes nessa questão também.”
Leia também: Confira os atletas que foram as revelações do Brasil no Pan
Esse investimento, porém, não vem se mostrando uma garantia de resultados. Entre as 23 modalidades olímpicas que recebem verbas, algumas com um menor número de praticantes, como o levantamento de peso e o badminton mostraram sinais de progresso já em Guadalajara. Outros, porém, nem tanto: o ciclismo e o tiro com arco foram as únicas que não conseguiram um pódio sequer. O hóquei sobre grama, o que menos recebeu dinheiro nos últimos dois anos, nem se classificou para a competição.
Evolução
Com pouco mais de R$ 2,1 milhões de receita nos últimos dois anos, o levantamento de peso contratou um técnico cubano, mandou os atletas participar de torneio fora do país, e o resultado apareceu: a primeira medalha de ouro em Pans, com Fernando Reis, que na categoria mais de 105 kg levantou 410 kg e bateu o recorde da competi. Com apenas 21 anos, ele é uma das revelações do esporte, que em 2008, depois de 12 anos, voltou a ter representantes em uma Olimpíada, com Wellison Silva – que ficou em 12° lugar na prova de arranque.

Foto: Scott Heavey/Getty Images Ampliar
Daniel Paiola conquistou a inédita medalha de bronze no individual
Terceiro esporte que menos recebe da Lei, com R$ 1,77 milhão, o badminton fez o primeiro medalhista individual da história dos Pans, Daniel Paiola. Com o dinheiro que o COB recebe a modalidade mantém um centro de treinamento em Campinas, que tem muitos garotos.
Veja como ficou o quadro de medalhas
“O objetivo agora é conquistar essa vaga olímpica. Preciso ser entre o 70 e 75 do mundo até abril de 2012 para estar classificado, algo que seria sensacional”, disse Paiola. Antes do Pan, o jogador era o número 86 do ranking, mas, com o terceiro lugar, deve subir algumas posições no ranking.
Sem pódio
Por outro lado, o ciclismo recebeu em 2009 e 2010, somados, mais de R$ 3,7 milhões. A receita serviu para que atletas pudessem competir na Europa, para a compra de equipamentos e formação de jovens. Quem mais chegou perto de uma medalha foi Sumaia Ribeiro, que ficou em quarto lugar no keirin feminino. No fim, ela teve de se contentar em ter feito o recorde brasileiro nessa prova de velocidade, com 11s335, que derrubando marca que durava desde o inicio dos anos 90.
Leia ainda: Erros de organização contrastam com torcida mexicana simpática
"Há evolução, esse recorde que bati mostra que o trabalho está sendo bem feito. Estamos competindo fora, enfrentando os melhores, a tendência é o resultado ser ainda melhor nas próximas competições", disse Sumaia.

Foto: AP Ampliar
Sem medalha no Pan, Sumaia Ribeiro espera ao menos obter vaga olímpica
A previsão para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, é de classificação na categoria pista, a de Ribeiro, o que não aconteceu em 2008, quando o Brasil só teve representantes em estrada. Era algo que parecia improvável de se repetir, se levado em conta o fato de que o Brasil não enviou representantes ao Mundial da categoria deste ano, na Holanda, mas a UCI (União Ciclística Internacional) concedeu à confederação brasileira quatro vagas no ciclismo estrada, justamente nesta segunda-feira, sendo uma delas para o contra-relógio.
O tiro com arco é o esporte que há mais tempo não ganha uma medalha em Pan-Americano – a última foi em 1983, no Pan de Caracas. Com R$ 1.775.984,16 de investimento nos últimos dois anos, em Guadalajara não foi diferente, mas colocou Daniel Xavier, nas quartas de final, fase na qual perdeu apenas por 6 a 4 do mexicano Rene Serrano, estrela do esporte e ídolo do país.
“Temos que competir por espaço nos clubes com o futebol, por exemplo, já que o tamanho do campo é mais ou menos o mesmo. Mas o investimento nos proporcionou uma equipe permanente em Campinas e contratar um técnico estrangeiro (o coreano Lim Heesk). A tendência é os resultados aparecerem”, disse o chefe de delegação do tiro, Rubens Terra Neto.
Ricos seguem ricos
Os esportes tradicionais, como atletismo, natação (que se situa na cota dos desportes aquáticos com mais quatro modalidades) e o judô, são os que mais recebem dinheiro (veja tabela abaixo) e corresponderam com o maior número de medalhas.
A ginástica, que saiu de Guadalajara vitoriosa entre os homens na ginástica rítmica e com uma atuação frustrante e cheia de atrito das mulheres, ficou em quarto no ranking. O vôlei foi quinto, que em 2009 e 2010 recebeu mais de R$ 5 milhões, teve 100% de aproveitamento, com quatro ouros (na quadra e na praia).
Confira o valor recebido da Lei Agnelo/Piva nos últimos dois anos e medalhas conquistadas em Guadalajara


MODALIDADE VALOR RECEBIDO MEDALHAS EM GUADALAJARA
Atletismo R$ 5.897.919,50 24 (10 ouros, 6 pratas e 8 bronzes)
BADMINTON R$ 1.777, 585,77 1 (bronze)
BASQUETE R$ 3.620.449,88 1 (bronze)
BOXE R$ 3.127.877,51 5 (2 pratas e 5 bronzes)
CANOAGEM R$ 3.741.585,14 4 (2 pratas e 2 bronzes)
CICLISMO R$ 3.726.914,35 0
DESPORTOS AQUÁTICOS R$ 5.262.406,91 24 na natação (10 ouros, 6 pratas e 8 bronzes); 2 no polo aquático (2 bronzes); 2 no nado sincronizado (2 bronzes); 1 no saltos ornamentais (1 bronze); 1 na maratona aquática (1 prata). Total: 30
 ESGRIMA R$ 2.152.011,75 3 (bronze)
 GINÁSTICA R$ 5.283.538,91 6 na ginástica artística (3 ouros, 1 prata e 3 bronzes); 7 na ginástica rítmica (3 ouros, 1 prata e 3 bronzes); 1 1 na ginástica trampolim (1 prata). Total: 14
 HANDEBOL R$ 4.920.064,94 2 (1 ouro e 1 prata)
 HIPISMO R$ 3.971.315,76 2 nos saltos (1 prata e 1 bronze); 1 no CCE (1 bronze). Total: 3
 JUDÔ R$5.985.064,62 13 (6 ouros, 3 pratas e 4 bronzes)
 LEVANTAMENTO DE PESO R$ 2.130.818,86 1 (ouro)
 LUTAS R$ 1.848.681,77 2 (1 prata e 1 bronze)
 PENTATLO MODERNO R$ 1.938.159,53 1 (1 prata)
 REMO R$ 3.808.429,23 2 (pratas)
 TAEKWONDO R$ 2.103.237,43 1 (bronze)
 tÊNIS R$ 2.656.401,84 2 (prata e bronze)
 tênis de mesa R$ 3.419.712,69 1 (ouro)
 tiro com arco R$ 1.775.984,16 0
 tiro esportivo R$ 2.798.637,24 6 (1 ouro e 5 bronzes)
 triatlo  R$ 2.645.909,69 2 (1 ouro e 1 bronze)
 vela R$ 4.362.543,70 7 (5 ouros, 1 prata e 1 bronze)
 vôlei R$ 5.381.116,95 2 no vôlei de quadra (2 ouros); 2 no vôlei de praia (2 ouros). Total: 4


Fonte: IG Esporte