segunda-feira, 24 de outubro de 2011

94% das academias de ginástica em Maceió são consideradas clandestinas

24.10.2011 | 09h46

Órgão contabiliza que apenas 12 das 200 na capital têm alvará de funcionamento; órgão realiza campanha contra uso de anabolizantes 

  Wanessa Oliveira e Katherine Coutinho 



Apenas 6% das academias em Maceió possuem alvará de funcionamento. As informações foram repassadas pela Vigilância Sanitária (Visa). O órgão contabiliza que apenas 12 das 200 academias funcionam de forma regular. Na manhã desta segunda-feira (24), a instituição visitou uma série de estabelecimentos, durante ação de combate ao uso de anabolizantes.

De acordo com o inspetor fiscal da Visa, Alan Santana, entre as 188 academias clandestinas, 60 já foram intimadas. Entretanto, até o momento apenas 15 delas deram entrada na documentação. Para regularização, o proprietário do estabelecimento deve requerer um alvará sanitário. Após visita da Vigilância, a academia recebe um termo de inspeção com prazo para adequação. A ação deve ser feita anualmente já que o alvará tem duração de 12 meses.

“A meta é de que, até o fim do ano, todas as academias sejam intimadas. Lembramos que, quem não cumprir, pode ter o estabelecimento interditado”, explicou. Durante a campanha contra o uso de anabolizantes, farmácias e casas de produtos veterinários também são visitadas. “A fiscalização vai ser intensa para combater a venda indiscriminada desse medicamento”.

O uso dos anabolizantes, como esclarece o inspetor, pode causar morte, impotência sexual, esterilidade, crescimento exacerbado dos mamilos, hipertensão, dores de cabeça, retardo no crescimento, calvície, insônia, colesterol alto e lesão no fígado.

O publicitário Helder Rangel, cliente de uma das academias do Murilópolis, relatou que os proprietários do local estimulam apenas o uso de suplementação alimentar. “Eles têm mais esse tipo de conversa. Mas o uso de anabolizantes é totalmente contra-indicado aqui”. O publicitário afirma freqüentar a academia desde 2008. “Faço os exercícios mais por questão de saúde, do que por estética”.

Fonte: Gazetaweb

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