quinta-feira, 19 de julho de 2012

Novo site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)


Às vésperas do início dos Jogos Olímpicos de Londres, o Comitê Olímpico Brasileiro lançou dois novos sites para que os amantes de esportes possam acompanhar de perto as novidades relacionadas aos Jogos.
Trata-se do lançamento do novo site do próprio COB com novidades referentes a todas as ações da entidade e também as ações das Confederações Esportivas e o site do Time Brasil que trará informações sobre a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos 2012 e os resultados dos brasileiros em Londres.
Para acessar os dois novos sites basta clicar em www.cob.org.br e www.timebrasil.org.br

Assessoria de Imprensa – COB 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

OLIMPÍADAS 2012 - BADMINTON

Olimpíadas 2012
Atualizado: Mon, 19 Mar 2012 15:43:56 GMT | Por pa.press.net

Badminton


Os fãs de tênis e squash podem se surpreender ao saber que o badminton é realmente o esporte de raquetes mais rápido do mundo, com a velocidade registrada da peteca atingindo mais de 400 quilômetros por hora.
 
 
Raquete e peteca de badminton. (© Press Association)
Raquete e peteca de badminton.

Badminton

Os fãs de tênis e squash podem se surpreender ao saber que o badminton é realmente o esporte de raquetes mais rápido do mundo, com a velocidade registrada da peteca atingindo mais de 400 quilômetros por hora.
Nenhum material de alta tecnologia é adicionado na confecção de uma peteca para ajudá-la a alcançar tais velocidades. Seu design é simples, com um projétil em forma de cone feito de cortiça e implantado com penas de ganso.
A natureza rápida como um relâmpago e o vai-e-vem do badminton testa ao máximo os reflexos e as reações dos jogadores, em um esporte onde resistência e agilidade são necessários em igual medida.
O formato é semelhante ao do tênis, com um ponto marcado para cada rali ganho independentemente do sacador. Os jogadores marcam pontos ao mandar a peteca sobre a rede acertando o chão na metade da quadra de seu oponente, ou forçando-o a tocar na rede ou fora dos limites.
As partidas são jogadas em um sistema onde vence o melhor de três games, e os jogadores devem atingir 21 pontos para ganhar um jogo, sendo que deve haver uma margem de dois pontos no final de cada game. Se o placar estiver empatado em 29-29, então o vencedor do próximo ponto vence o jogo.
Velocidade e força são elementos fundamentais do esporte, mas os jogadores muitas vezes optam por usar uma variedade de lances diferentes para tentar vencer o adversário, sendo que uma jogada delicada e enganosa às vezes é tão eficaz quanto uma raquetada poderosa.
O esporte em si tem suas raízes em um jogo antigo chamado battledore e peteca, enquanto o jogo moderno pode ser rastreado até meados do século 19, quando militares britânicos deram o nome de 'Poona' a uma versão adaptada em homenagem à cidade (agora Pune) onde serviam na Índia.
O nome foi mudado mais tarde, quando o esporte foi trazido de volta para o Reino Unido e praticado na residência do Duque de Beaufort, chamada Badminton House, em Gloucestershire em 1873.
Apesar da sua ilustre história, o badminton, na verdade, só fez sua estreia olímpica em Barcelona 1992, com a modalidade de duplas mistas sendo acrescentada apenas quatro anos depois, em Atlanta. Os competidores da Ásia, principalmente da China, têm dominado o esporte desde então.
Nas Olimpíadas, há cinco eventos de medalha, com homens e mulheres competindo individualmente e em duplas e também juntando-se para as duplas mistas.
A competição começa com uma fase de rodízio, onde cada jogador ou dupla enfrenta todos os outros competidores em seu grupo uma vez. Os 16 melhores jogadores individuais e as oito melhores duplas avançam para a fase eliminatória.
Elisa Chanteur da França compete no badminton individual feminino. (© Press Association)
Elisa Chanteur da França compete no badminton individual feminino.

Individual

• Partidas individuais são jogadas em uma quadra retangular que mede 13,4 metros de comprimento e 5,18m de largura, dividida ao meio por uma rede de 1,55m de altura.
• O badminton foi jogado como esporte de demonstração nas Olimpíadas de 1972, mas só fez sua estreia como um evento de medalha em Barcelona 1992.
• Petecas contêm 16 penas da asa esquerda de um ganso e pesam entre 4,74 e 5,5 gramas.
• Uma moeda é lançada antes da partida e o vencedor poderá sacar ou receber primeiro no primeiro game ou escolher um lado da quadra.
• O lance 'hairpin net shot' é jogado por baixo e muito próximo à rede, fazendo com que a peteca passe raspando na rede e caia acentuadamente no outro lado - e é assim chamado porque se assemelha a um grampo de cabelo caindo.
Cai Yun e Fu Haifeng da China competem em duplas masculinas de badminton. (© Press Association)
Cai Yun e Fu Haifeng da China competem em duplas masculinas de badminton.

Duplas

• As partidas de duplas são disputadas em uma quadra retangular de 13,4 metros de comprimento e 6,1 m de largura, dividida ao meio por uma rede de 1,55m de altura.
• O badminton foi jogado como esporte de demonstração nas Olimpíadas de 1972, mas só fez sua estreia como um evento de medalha em Barcelona 1992.
• Petecas contêm 16 penas da asa esquerda de um ganso e pesam entre 4,74 e 5,5 gramas.
• Uma moeda é lançada antes da partida e o vencedor poderá servir ou receber primeiro no primeiro game ou escolher um lado da quadra.
• O lance 'hairpin net shot' é jogado por baixo e muito próximo à rede, fazendo com que a peteca passe raspando na rede e caia acentuadamente no outro lado - e é assim chamado porque se assemelha a um grampo de cabelo caindo.
Gail Emms e Nathan Robertson competem nas duplas mistas. (© Press Association)
Gail Emms e Nathan Robertson competem nas duplas mistas.

Duplas mistas

• Os jogos de duplas mistas foram adicionados ao calendário Olímpico em Atlanta 1996.
• As partidas de duplas são disputadas em uma quadra retangular de 13,4 metros de comprimento e 6,1 m de largura, dividida ao meio por uma rede de 1,55m de altura.
• Petecas contêm 16 penas da asa esquerda de um ganso e pesam entre 4,74 e 5,5 gramas.
• Uma moeda é lançada antes da partida e o vencedor poderá servir ou receber primeiro no primeiro game ou escolher um lado da quadra.
• O lance 'hairpin net shot' é jogado por baixo e muito próximo à rede, fazendo com que a peteca passe raspando na rede e caia acentuadamente no outro lado - e é assim chamado porque se assemelha a um grampo de cabelo caindo.
 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Thomas Cup 2012 – Brasil vence confrontos e está nas Semifinais

17 de fevereiro de 2012
 
foto: Gáspar Nóbrega - Inovafoto - COB

O primeira dia da Thomas Cup, principal competições por equipes das Américas, começou bem para o quinteto brasileiro, liderados por Daniel Paiola. Nos confrontos contra Barbados e Suriname, duas vitórias e a decisão do primeiro lugar, contra o Canadá neste sábado.

Pela manhã, em Los Angeles, Daniel Paiola entrou em quadra contra o atleta de Barbados Andre Padmore e venceu por 2 x 0, com parciais de 21-07 e 21-07. “O resultado foi bom, deu para ajudar a equipe. Começar ganhando em uma competição é sempre bom, o resultado foi muito importante para todos nós”, comentou o atleta, que também venceu nas duplas, atuando ao lado de Luiz dos Santos.

No segundo confronto do dia, a Seleção também não encontrou muitas dificuldades e venceu o Suriname, por 4 x 1. Daniel venceu Mitchel Wongsodikromo, por 2 x 0, com parciais de 21-12 e 21-13. Mais uma vez, jogando com sua dupla oficial, Hugo Arthuso, venceram Virgil Soeroredjo e Mitchel Wongsodikromo, também por 2 x 0, com parciais de 21-15 e 21-18.

“Hoje a equipe esteve muito focada. Jogamos muito bem e já conquistamos uma vaga para as Semifinais. Mas queremos a liderança do grupo, por isso, amanhã iremos com força total para cima do Canadá. Quero agradecer ao apoio de todos. A equipe está muito unida e motivada para conquistar um grande resultado para o badminton brasileiro”, finaliza Paiola.


Fonte: DanielPaiola.com

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Curso de Preparação Física aplicada ao Badminton

Qui, 16 de Fevereiro de 2012





Os profissionais de Educação Física que trabalham com Badminton terão uma grande oportunidade de aumentarem seus conhecimentos no que se refere a área de Preparação Física. A Universidade Gama Filho em São Paulo está anunciando a realização de seu primeiro curso de extensão de Preparação Física aplicada ao Badminton.
O curso terá uma carga horária de 10 horas e será realizada em São Paulo no dia 17 de Março. O docente será o Professor-Mestre João Guilherme Chiminazzo que já atuou como preparador físico da Confederação Brasileira de Badminton.
O conteúdo do curso englobará Estudos das exigências físicas e motoras do Badminton, Compreensão da importância da avaliação física para o Badminton, Estudos da aplicação de meios e métodos de treino das capacidades físicas na modalidade Badminton e a Capacitação dos alunos a elaborarem uma periodização e um planejamento de atuação na modalidade. O investimento para os interessados e outras informações podem ser obtidas no site http://www.posugf.com.br/cursos/extensao/educacao-fisica/1632-preparacao-fisica-aplicada-ao-badminton


Assessoria de Imprensa – Confederação Brasileira de Badminton

Brasil conhece adversários da Thomas Cup

Por paiolabrazil

16 de fevereiro de 2012

 
 
Daniel Paiola e toda Seleção Brasileira de Badminton conheceu nesta quinta-feira os primeiros adversários da Thomas Cup, que será disputada nos próximos dias em Los Angeles. Canadá, Suriname e Barbados serão os primeiros adversários do Brasil, que está no Grupo A.
 
“Acredito que caímos num bom grupo. Todo mundo que está aqui tem capacidade de realizar uma boa competição. O importante é entrar concentrado e buscar a vitória, não podemos deixar o adversário crescer que teremos problema”, comenta o atleta da Seleção Brasileira, Daniel Paiola, que se preparou para o torneio, em Portugal.

O primeiro confronto será nesta sexta-feira, às 9 horas (Los Angeles), contra Barbados. No mesmo dia enfrenta o Suriname e fecha a primeira fase no sábado, contra o Canadá. No Grupo B estão: Estados Unidos, Guatemala, Jamaica e Porto Rico. Os dois primeiros de cada grupo se classificam para próxima fase e se enfrentam no cruzamento olímpico, primeira do A contra o segundo do B e o primeiro do B contra o segundo do A.


Paiola se junta à Seleção e encara a Thomas Cup


Por paiolabrazil

15 de fevereiro de 2012

Daniel Paiola | foto: Gáspar Nóbrega - COB

O atleta da Seleção Brasileira de Badminton, Daniel Paiola, já está em Los Angeles, onde no próximo final de semana disputa o principal torneio por equipes das Américas, a Thomas Cup. Treinando em Portugual, ele se juntou à Delegação Brasileira nesta terça-feira, e todos continuam os treinamentos pensando num excelente resultado para o Brasil.

“Queremos fazer história neste torneio. O Brasil vive um bom momento no badminton e vamos conseguir nosso resultado. É uma competição importante para os Jogos Olímpicos, por isso, estarei ainda mais concentrado. Vou enfrentar adversários diretos pela vaga e quero o meu resultado”, comenta Daniel Paiola, que segue mais do que vivo na luta pelos Jogos Olímpicos.

A Thomas Cup é a principal competição das Américas envolvendo suas equipes. A campeã do torneio ganha o direito de disputar a fase mundial, em maio na China, com os campeões de cada continente. “Vamos lutar para estar entre os melhores. Não será fácil, mas vamos lutar até o fim para atingir este objetivo”, finaliza Paiola.

Fonte: DanielPaiola.com

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Com títulos internacionais, projeto em Campinas leva o badminton a sério

03/02/2012 15h38- Atualizado em 03/02/2012 15h38

Destaque das Olimpíadas Escolares, Jeisiane Carvalho, de 12 anos, é uma das revelações do "Seareiros" e já sonha com os Jogos do Rio, em 2016.

Por Ana Carolina Fontes
Rio de Janeiro


Jeiseane Alves e sua parceira Jackeline Luz posam com suas adversárias peruanas no Sul-Americano da Colômbia 2011 badminton (Foto: Arquivo Pessoal)
Jeisiane Carvalho e Jackeline Luz posam com as
peruanas no Sul-Americano (Foto: Arquivo Pessoal)

Medalhas em competições no exterior trazem a esperança de melhores resultados para o badminton brasileiro e um futuro mais promissor para jovens carentes de um projeto social em Campinas (SP). No ano passado, o "Seareiros" conquistou um feito inédito: levou sete atletas para disputar o Sul-Americano pela seleção brasileira Sub-13, na Colômbia, e faturou três ouros, duas pratas e sete bronzes, colaborando para que o Brasil terminasse em primeiro lugar na competição. Na realidade, 11 alunos da entidade foram convocados, no entanto, apenas sete conseguiram financiar a viagem.

Criado há quatro anos, o "Seareiros" promove a inclusão social através do esporte. Um dos desafios da entidade é conseguir bolsas de estudos integrais em colégios particulares, a fim de garantir um futuro melhor para 114 crianças carentes, de sete a 15 anos, da comunidade de Vila Brandina. Além das aulas de reforço escolar, os alunos recebem assistência médica e psicológica de voluntários das áreas de saúde e educação. Segundo o idealizador e coordenador do projeto, Gilberto Pupo Nogueira, o "badminton social" é o futuro do esporte no Brasil.

- As grandes conquistas têm atletas oriundos de projetos sociais. O comprometimento de um menino humilde é maior que o de um menino que tem outras oportunidades. Ele se empenha até conquistar um lugar ao sol. Nós não tínhamos a pretensão de criar uma equipe competitiva, mas a entrega das crianças para esta oportunidade foi surpreendente, então resolvemos investir no esporte de alto rendimento. A ideia é elevar a autoestima de jovens e dar força para eles encontrarem o caminho da educação. A nossa vontade é que eles saiam daqui numa boa escola ou universidade - afirmou o coordenador, que mantém o projeto com doações de parceiros, amigos e simpatizantes.

Segundo Nogueira, o nome "Seareiros" é inspirado em uma passagem bíblica, que fala sobre os mutirões organizados por Jesus Cristo e seus seguidores com o objetivo de ajudar o próximo. Estes mutirões eram chamados de "searas", e quem fazia parte deles eram os "seareiros". De acordo com o idealizador, essa ideia tem tudo a ver com a proposta de trabalho do projeto, que faz do esporte um instrumento de transformação da sociedade.
- Somos "seareiros" da solidariedade e nos doamos em busca do desenvolvimento humano através do esporte, da nossa "seara" - explicou.

Jeiseane ALves jogando na seletivas paulistas das Olimpíadas Escolares no Ibirapuera (Foto: Divulgação)
Jeiseane durante as seletivas paulistas para
as Olimpíadas Escolares 2011, na PB
(Foto: Divulgação)

Uma das maiores revelações do "Seareiros" é a paulista Jeisiane Carvalho. A atleta começou a treinar em 2008, quando tinha apenas oito anos. Logo no primeiro ano, ela se destacou e foi convidada para treinar na Sociedade Hípica de Campinas, referência do badminton em São Paulo. No entanto, voltou para o "Seareiros" com a ampliação do projeto no bairro onde mora.

Apesar de ter apenas 12 anos, a menina já coleciona títulos importantes na categoria júnior. No ano passado, Jeise conquistou o lugar mais alto do pódio no Pan-Americano da modalidade, na Jamaica; o terceiro lugar no Sul-Americano da Colômbia, além de ter fechado a conta das Olimpíadas Escolares em João Pessoa (PB) com três medalhas (ouro nas duplas femininas, um bronze nas duplas mistas e outro no individual). O bom desempenho nas competições no Brasil e no exterior garantiram a ela uma bolsa de estudos na Escola Integral de Campinas.

Luiz França e Jeiseane no Pan-Americano Junior da Jamaica  Medalha de prata na categoria sub 13, modalidades duplas femininas ao lado de Vera Costa (Foto: Arquivo Pessoal)
No Pan-Americano da Jamaica, Jeisiane faturou a
prata ao lado de Vera Costa (Foto:Arquivo Pessoal)
- Fiquei muito feliz com os resultados que conquistei em 2011. O esporte estudantil é muito importante para tirar os jovens dos maus caminhos. Quero seguir carreira no badminton e vou continuar treinando para poder representar o país nas Olimpíadas, quem sabe em 2016, no Rio - disse Jeisiane.

Embora o maior sonho da menina prodígio seja participar de uma Olimpíada, o seu treinador, Luiz França, leva o assunto com cautela e freia expectativas para os Jogos do Rio-2016.

- É até possível que ela garanta uma vaga para representar o país em 2016, mas é mais prudente pensar nessa possibilidade nos Jogos de 2020, quando estará com 21 anos. A Jeise tem muitas chances de explodir no futuro, mas ainda é cedo para fazer previsões, ela ainda é uma criança. Mas, apesar de ainda ser muito nova, é uma atleta de inteligência tática e uma capacidade técnica impressionantes, tanto que já tem conquistado resultados expressivos - analisou França.

Fonte: GloboEsporte.com

"Neymar do badminton" ensina futebol a gringos e luta por ineditismo olímpico para o Brasil

Bruno Freitas
Do UOL, em São Paulo        

  • Gaspar Nóbrega / Inovafoto / COB
    Daniel Paiola em lance na derrota para rival guatemalteco na semifinal do badminton do Pan
    Daniel Paiola em lance na derrota para rival guatemalteco na semifinal do badminton do Pan


Dentro do contingente que vai à Olimpíada de Londres neste ano, o Brasil poderá contar com um representante de um esporte que poucos torcedores do país têm alguma informação.
Trata-se de Daniel Paiola, do badminton, que batalha para colocar o país no mapa de uma modalidade dominada principalmente por atletas asiáticos.
Dentro desse universo, que nunca teve um brasileiro em uma disputa olímpica, o jovem de Campinas é tratado com ares de novidade, carregando apelidos de compatriotas jogadores de futebol.
Atualmente Daniel Paiola ocupa a posição de número 83 do ranking internacional de badminton, colocando o país no seleto grupo dos cem melhores do mundo. Mesmo já próximo do primeiro pelotão, o atleta lida com questionamentos e brincadeiras a respeito da origem brasileira e tradição de seus irmãos de nação com a bola de futebol, e não com a peteca característica de sua modalidade.

É AQUELE DA PETEQUINHA?


Daniel Paiola começou a se interessar pelo badminton no clube em que é sócio em Campinas, o Fonte São Paulo. A cidade do interior paulista é o principal centro da modalidade no país. Não por acaso, abriga a sede da confederação brasileira.

Mesmo em um lugar onde a informação sobre a modalidade é teoricamente maior, Paiola geralmente precisa atuar como um professor de badminton em seu círculo de relações pessoais, explicando do que se trata o esporte.

"No Brasil, eu vou ser sincero, o pessoal sabe que se trata daquela petequinha. Não sabem direito. Mas antigamente não conheciam nada, zero. Agora sabem um pouco, pelo menos que é uma peteca com raquete", brinca.
"Fui na Malásia, no Irã. Lá eles me chamam de Kaká, de Ronaldinho, e agora de Neymar também, porque ele está bem. Não me chamam pelo nome. Se joga bem, perguntam: ‘Por que o badminton?’. Fazem muitas piadinhas. Mas é normal", relata Paiola.
Para reforçar a fama de brasileiro bom de bola, ele bota os craques da peteca para correr em ocasiões de descontração longe das raquetes do badminton.
"A gente joga futebol entre os atletas. Impressionante como os caras são muito ruins mesmo. Não sou bom de bola no Brasil, mas dei show contra eles", conta o atleta de 22 anos.

MARATONA INTERNACIONAL ATÉ MAIO

Atualmente Daniel Paiola está em Portugal, na Ilha da Madeira, onde treina com o técnico local Marco Vasconcelos, atleta que esteve em três Jogos Olímpicos.
O número 1 do Brasil não volta ao país antes de maio, pois disputará uma série de torneios internacionais. As próximas paradas serão Uganda e Los Angeles, em um circuito de funcionamento semelhante ao do tênis.
Todo esse esforço de longas viagens em nome de pontos na luta para assegurar uma vaga em Londres.
Cerca de 40 competidores estarão na chave de simples da Olimpíada, em classificação que considera uma cota definida por país. Nas contas de Paiola, a presença entre os 75 melhores do mundo até maio assegura sua condição de atleta olímpico.
No entanto, mais do que qualquer projeção de desempenho em Londres, para ele a classificação já vale como feito histórico, em razão de o país jamais ter tido um representante olímpico na modalidade.
Em sua estratégia de carreira, a meta prioritária é alcançar o auge técnico na participação nos Jogos seguintes, no Rio de Janeiro, quando terá 27 anos.
Até este momento, o projeto de Paiola para conquistar experiência no circuito teve como principais pontos o estágio de treinamento na Malásia, onde "os atletas são tratados como ídolos nas ruas", e o duelo contra seu grande ídolo no Campeonato Mundial.
  • Arnulfo Franco/AP Photo

    Daniel Paiola conquistou o bronze no badminton individual no Pan de Guadalajara, em 2011
"Enfrentei o [dinamarquês] Peter Gade em 2010, no Mundial de Paris. Foi uma ocasião especial ter sido sorteado para essa primeira partida, sou fã dele. Ele é um ídolo no esporte, na época era o segundo do mundo. É um atleta exemplar, com 34, 35 anos ainda joga em alto nível. Peguei amizade com ele. É muito humilde, nem parece ser um campeão mundial", relata.
Outra experiência marcante para o jogadore de badminton foi tirada de sua passagem por duas edições do Pan. No Rio de Janeiro, em 2007, investiu o próprio dinheiro para se divertir como torcedor. Quatro anos mais tarde, o jovem de Campinas estava do lado oposto da arquibancada.
"Foi um grande sonho. Na primeira vez, em 2007 como torcedor, passei um mês no Rio. Adoro esportes. Não esperava em 2011 estar lá dentro", disse Paiola, bronze nos Jogos de Guadalajara no ano passado.
"É incrível estar numa Vila Pan-Americana. Acordar cedo, ralar, ver caras conhecidos com dificuldades como eu. Conversei com o Cielo [natação], o Hoyama [tênis de mesa], com a turma do handebol, do nado, da ginastica", acrescentou.

MEDALHINHA DO PAI E MÚSICA DE ROCKY BALBOA

Daniel Paiola afirma que não leva ao circuito nenhuma espécie de ritual de competição. No entanto, diz que se sente bem antes das partidas quando tem oportunidade de escutar um clássico dos cinemas.
"É aquela do Rocky Balboa", diz o atleta, antes de cantarolar um trecho do hit "Gonna Fly Now", célebre na cena de subida da escadaria do pugilista das telas interpretado por Sylvester Stallone.
O número 1 do badminton brasileiro também faz questão de usar no pescoço uma corrente que pertencia a seu pai, que morreu quando ele ainda era bebê. Paiola ainda tem a presença familiar por perto na carreira, com o irmão Ettore e o primo Tomaz, que cuidam do website oficial do jogador.


Fonte: www.olimpiadas.uol.com.br

    sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

    Daniel Paiola viaja para Portugal na reta final de preparação

    12 de janeiro de 2012

    Paiola | Brasil Internacional 2011 | São Paulo


    O atleta da Seleção Brasileira de Badminton, Daniel Paiola, viajou na noite desta quinta-feira para Portugal, onde realizará treinamentos e disputará torneios, visando a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A lista com os nomes dos atletas será divulgada no dia 03 de maio.
    “Agora é focar no meu sonho. Treinar buscando meus objetivos e colocar em prática tudo que sei. Nos campeonatos preciso dos resultados. Vou trabalhar muito para conquistar isso. Nada foi fácil até agora, é concentrar na reta final”, comentou o brasileiro que voltará para Portugal, onde será treinado por Marco Vasconcelos.

    “Tudo começou com o Marco, agora, vamos fechar os trabalhos com ele. Acredito no trabalho dele e vamos em busca dos resultados. Vou atingir meus objetivos. Estou contando com a torcida de todos aqui no Brasil”, finalizou o atleta que está na 83ª colocação, segundo atleta na lista de espera.


    Daniel Paiola e Marco Vasconcelos | Ilha da Madeira | Portugal

    Fonte: DanielPaiola.com

    quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

    Brasileiro aposta em marketing e venda de camisetas de badminton para se livrar do “chororô olímpico”

    Publicado em 05/01/2012 às 09h00

    Bronze no Pan de Guadalajara, Daniel Paiola já começa a ter resultados com a iniciativa.

    Carolina Canossa, do R7


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    Divulgação/Assessoria Daniel Paiola
    Tomaz, Daniel e Ettore com as camisetas
    que divulgam o feito de Paiola no Pan de Guadalajara

    O discurso é sempre o mesmo: só se pensa em futebol no Brasil, enquanto atletas de outras modalidades possuem pouco ou nenhum apoio para brilhar. A frase não deixa de ser verdadeira, mas enquanto muitos permanecem apenas choramingando, há que trabalhe duro para tentar reverter a situação e, ao menos, fazer seu trabalho ser divulgado.

    Atualmente o caso mais emblemático do país é o de Daniel Paiola. Talvez você nunca tenha ouvido falar dele ou apenas se lembre vagamente do rapaz que fez história em Guadalajara 2011 ao levar a medalha de bronze, a primeira individual do badminton brasileiro na história dos Jogos Pan-Americanos. Ciente do fato de ter escolhido um esporte pequeno no país, ele aposta fortemente no marketing para aparecer.


    O site de Paiola (www.danielpaiola.com) é um dos mais completos do esporte olímpico brasileiro, com notícias atualizadas, vídeos, fotos e até venda de camiseta comemorativa ao bom resultado no México. Quem cuida de tudo é o irmão mais velho de Daniel, Ettore, e o primo de ambos, Tomaz.

    Com senso de planejamento, oportunidade e vontade, eles já começam a ter resultados, garante Ettore:

    - Não é porque o esporte é pequeno no Brasil que precisamos tratá-lo como pequeno. Fazemos tudo com profissionalismo e já colhemos alguns frutos legais, como o retorno de crianças praticantes no Nordeste, gente que nós nem imaginávamos. Construímos a marca Daniel Paiola e ainda queremos fazer muita coisa.

    Criado em maio, o site teve seu pico durante o Pan, com cerca de 600 acessos diários, mas atualmente consegue manter uma média de 200 quando Paiola está disputando alguma competição. A pré-venda das camisetas conseguiu comercializar 20 unidades a R$ 69,90 cada, valor suficiente para que se fossem pagos os custos de produção, feita na confecção de um amigo:

    - A ideia era mostrar força para o pessoal, mostrar que a gente consegue retorno. Isso trazer uma certa credibilidade. (A camiseta) é uma coisa simples, não era para ganhar dinheiro, só para se pagar e fazer uma farra mesmo. Colocamos em pré-venda no tempo que elas estavam sendo produzidas e para não deixarmos passar o momento do Pan e vendemos um terço do que produzimos. Se não vendermos tudo, vamos fazer sorteios, promoções. É uma forma de atrair atenção.


    De acordo com Ettore, até estrangeiros se interessaram pela camiseta, que serão levadas e vendidas na próxima viagem de Daniel para o exterior. O trio também fez um cálculo do preço do tempo de mídia que o atleta conseguiu desde então e chegaram ao valor de R$ 6 milhões. Com treinos e viagens bancados pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e pela Confederação da modalidade, Daniel contabiliza outros bons resultados:

    - Ainda não tenho patrocínio porque estou viajando muito, mas já consegui contatos melhores do que o que eu tinha sem o site.


    Se no campo dos negócios, tudo vai bem, nas quadras Daniel tentará dar o maior passo de sua carreira no badminton este ano, com a classificação para a Olimpíada de Londres. As vagas serão distribuídas de acordo com o ranking mundial de 3 de maio e Daniel calcula que, se estiver entre os 80 melhores do mundo, conseguirá se tornar o primeiro brasileiro a disputar o badminton na história da Olimpíada – atualmente, ele está na 83ª posição:

    - Estou animado, tenho grandes chances de estar lá. Meu auge, quando decidi jogar há quatro anos, foi com a ideia de ir para a Olimpíada. Estou obstinado e gostaria de ir para Londres para ter essa experiência e conseguir uma medalha no Rio 2016. Não dá para falar que eu vou conseguir medalha agora, tenho que ter os pés no chão, mas o auge de um jogador de badminton é entre os 27, 30 anos, idade que eu terei lá no Rio.

    A Rede Record mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet, por meio do R7. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.

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    Em 2012, Daniel Paiola quer se tornar o primeiro brasileiro
     a disputar o badminton na história da Olimpíada.
    Para o Rio 2016, o sonho é disputar uma medalha...
    Fonte: R7.com